O Centro Cochrane do Brasil participa este ano, mais uma vez, do Cochrane Colloquium: os pesquisadores brasileiros tiveram cinco pôsteres exibidos na reunião, além de uma apresentação oral. A produção trata de relatos críticos das atividades do Centro, na disseminação da saúde baseada em evidências, do apoio aos autores de revisões sistemáticas e também sobre metodologia e novos instrumentos a serem usados nas revisões e metanálises, além dos esforços de tradução. O colóquio é uma ótima oportunidade de conhecer pessoas que podem ser valiosas aliadas na elaboração de revisões sistemáticas, de acordo com Arnaldo Silva, que levou um trabalho para o congresso. “Hoje almocei com um professor de estatística da Universidade MacMaster, no Canadá, que me falou sobre análise de acurácia”, comentou. “Estamos assistindo aulas sobre assuntos que são muito novos para nós, como os resumos das revisões sistemáticas que são produzidos para o público leigo”, comentou Mariana Mateussi, acadêmica de Medicina. “Acompanhamos um curso de introdução à metanálise hoje”, relatou Felipe Lovato, seu colega de turma. O ambiente do “colóquio” é de fato denso de saberes e experiências nas mais variadas áreas: discussões metodológicas sobre revisões sistemáticas e metanálises, softwares para uso nas revisões, estatística, saúde baseada em evidências, avaliação de tecnologias em saúde, traduções, edição de textos e outras. O público também é variado. Em Seoul, estão presentes pessoas de todos os continentes e a diversidade cultural, étnica e de experiências dos participantes é enorme. Ótimo para quem gosta de aprender e ver como pessoas do outro lado do mundo resolvem seus problemas na área de pesquisa.